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Passados mais de dois anos da presença da pandemia do SARS-CoV-2, os efeitos do vírus sobre o aparelho reprodutor masculino e feminino permanecem controversos. Por um lado, homens com infecção ativa abrigam o vírus por período curto, de 2 a 11 dias (Guo et al, 2021, Holtmann et al, 2021), sintomas eventualmente referidos nos órgãos reprodutivos podendo ser atribuídos simplesmente à hipertermia e/ou hipóxia. Infecções em remissão apresentaram a detecção do vírus no sêmen em 1,4% versus 6% dos casos avaliados em fase ativa, não parecendo piorar os parâmetros do espermograma. Um único caso descrito como teste positivo no sêmen em 21 dias de recuperação mostrou que a parceira estável, sob sexo desprotegido, testou negativo com esfregaço de orofaringe, retal e vaginal (Gacci et al., 2021), indicando RNA viral e não vírus vivo ativo no sêmen. Nas mulheres, teoricamente pode-se esperar comprometimento do ovário, útero e vagina, assim como endométrio e mamas, com transtornos menstruais e infertilidade secundária (Jing et al., 2020), efeitos que também não ficaram claros até o momento (Li et al., 2021). 


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