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REDLARA: Registros Anuais

Informam-se os resultados de 14.872 procedimentos de Reprodução Assistida realizados durante 1999 por 93 centros pertencentes à RED. Além disso, inclui-se uma análise longitudinal dos procedimentos realizados entre 1990 e 1999. Como nos anos anteriores, o Brasil e a Argentina contribuem com a maioria dos procedimentos da região. 


Dos procedimentos realizados em 1999, 28.3% corresponde a FIV, 44.5% a ICSI e 11.3% a Hatching assistido, Soft/Tomi e combinação de procedimentos. Assim, as técnicas que incluem micromanipulação de gametas têm crescido de 3.7% dos procedimentos em 1993 a 66.8% em 1999. 

A distribuição etárea das mulheres tratadas assinala que em 1999 a população de mulheres < 35 anos foi de 66.5% e de =40 anos, de 8.7%. Em 1999, estas cifras foram de 53.3% e 13.2%, respectivamente. Este ano repete-se o fato que os resultados não variam de acordo ao diagnóstico etiológico, obtendo-se resultados similares em todas as categorias. 

A primeira vista, os dados não sugerem diferenças na taxa de gravidez ao transferir em 48 horas, 72 horas ou em blastocisto, sendo o número de casos ainda mais baixo para permitir uma análise rigorosa. 

As taxas de gravidez clínica (TEC) e de partos com nascidos vivos por aspiração foram de 27.0% e 20.5% para FIV e de 26.5% e 19.9% para ICSI, respectivamente. 12.604 transferências realizadas deram origem a 3.845 nascidos vivos (1.898 únicos, 1.300 gêmeos, 155 trigêmeos e 92 quatrigêmeos ou mais). Em termos globais, assim como no interior de cada categoria diagnóstica, a TEC por aspiração diminue com a idade da mulher. O efeito da idade afeta de igual maneira a taxa de implantação. 

Ao comparar em longitude e a taxa de gravidez por transferência em FIV, observa-se que desde 1995 aparece um aumento significativo que se expressa em cada ano. Igualmente, em 1999 a taxa de implantação em FIV é significativamente mais alta que a de 1995. 

Em termos globais, a TEC continua sendo maior na medida em que aumenta o número de embriões transferidos tanto em FIV como em ICSI. Este aumento é significativo até a transferência de três embriões. A transferência de mais embriões não representa um aumento nas taxas de gestação, somente na taxa de gestação múltipla. A média de embriões transferidos neste ano foi de 3.2. 

É importante destacar que pela primeira vez foi possível analisar o seguinte: 
- A estimulação ovariana: em 69.6% dos ciclos que utilizou o FSH em forma exclusiva ou combinada com HMG. O uso de agonista continua sendo maioritário (89.9%), mas aparece pela primeira vez ciclos onde utliza-se antagonista (7.1%). 
- Resultados de FIV e ICSI de acordo ao tamanho do centro: A taxa de gravidez em FIV não se viu afetada pelo tamanho do centro. O contrário aconteceu com o ICSI onde as taxas de gravidez e implantação obtidas pelos centros que realizam 200 ciclos ou mais foi significativamente maior. 

   
Para obter o arquivo completo, clique aqui.
   

Errata: 

Página 44, segundo parágrafo deveria ser: 
"Dos 42 abortos com avaliação cromossômica, reporta-se um total de 23 abortos com anomalias cromossômicas; 9 em FIV (a), 1 em Criopreservação (b) e 13 em ICSI (c).” 
Os resultados são detalhados como segue: 

(a) - 1 aborto com 47, XX +4 
- 1 aborto com 47, XX +6 
- 1 aborto com 47, XX + 15 
- 2 abortos com Trissomia 18 
- 1 aborto com 47, XY + 22 
- 1 aborto com 48, XY + 2 + 9 
- 1 aborto com 69, XXX 
- 1 aborto com 92, XXXX 
(b) - 1 aborto com Trissomia 22 
(c) - 3 abortos com 45, X (Síndrome de Turner) 
- 1 aborto com Trissomia 2 
- 1 aborto com 47, XX + 16 
- 1 aborto com 47, XY + 16 
- 1 aborto com Trissomia 18 
- 1 aborto com 47, XX + 21 (*) 
- 2 abortos com Trissomia 21 (*) 
- 1 aborto com Trissomia 22 
- 1 aborto com 69, XXY 
- 1 aborto com Tetrassomia 21, 13 
- (*) abortos induzidos. 

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